Cristologia é o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção à relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto que estas origens e o papel dentro da doutrina de salvação tem sido objeto de estudo e discussão desde os primórdios do Cristianismo.
Cristo é o termo usado em português para traduzir a palavra grega Χριστός (Khristós) que significa "Ungido".1 O termo grego, por sua vez, é uma tradução do termo hebraico מָשִׁיחַ (Māšîaḥ), transliterado para o português como Messias.1
A palavra geralmete é interpretada como o sobrenome de Jesus por causa das várias menções a "Jesus Cristo" na Bíblia. A palavra é, na verdade, um título, daí o seu uso tanto em ordem direta "Jesus Cristo" como em ordem inversa "Cristo Jesus", significando neste último O Ungido, Jesus. Os seguidores de Jesus são chamados de cristãos porque acreditam que Jesus é o Cristo, ou Messias, sobre quem falam as profecias da Tanakh (que os cristãos conhecem como Antigo Testamento). A maioria dos judeus rejeitam essa reivindicação e ainda esperam a vinda do Cristo (ver Messianismo judaico). A maioria dos cristãos esperam pela Segunda vinda de Cristo quando acreditam que Ele cumprirá o resto das profecias messiânicas.
A expressão "Jesus Cristo" surge várias vezes nos escritos gregos da Bíblia, no Novo Testamento, e veio a tornar-se a forma respeitosa como os cristãos se referem a Jesus, Homem Judeu que, segundo os evangelhos, nasceu em Belém da Judeia e passou a maior parte da sua vida em Nazaré, na Galileia, sendo por isso chamado, às vezes, de Jesus de Nazaré ou Nazareno. O título Cristo, portanto, confere uma perspectiva religiosa à figura histórica de Jesus.
A área da teologia cujo foco é a identidade, vida, e ensinamentos de Jesus é conhecida como Cristologia.
Khristós no grego clássico poderá significar coberto em óleo, sendo assim uma translação literal de Messias.
- 1 Eixo central da Cristologia
- 2 A natureza de Cristo
- 3 Cristologia Ortodoxa
- 4 Cristologia Monofisita
- 5 Cristologia Ariana
- 6 Ver também
- 7 Referências
- 8 Ligações externas
Cristo é o termo usado em português para traduzir a palavra grega Χριστός (Khristós) que significa "Ungido".1 O termo grego, por sua vez, é uma tradução do termo hebraico מָשִׁיחַ (Māšîaḥ), transliterado para o português como Messias.1
A palavra geralmete é interpretada como o sobrenome de Jesus por causa das várias menções a "Jesus Cristo" na Bíblia. A palavra é, na verdade, um título, daí o seu uso tanto em ordem direta "Jesus Cristo" como em ordem inversa "Cristo Jesus", significando neste último O Ungido, Jesus. Os seguidores de Jesus são chamados de cristãos porque acreditam que Jesus é o Cristo, ou Messias, sobre quem falam as profecias da Tanakh (que os cristãos conhecem como Antigo Testamento). A maioria dos judeus rejeitam essa reivindicação e ainda esperam a vinda do Cristo (ver Messianismo judaico). A maioria dos cristãos esperam pela Segunda vinda de Cristo quando acreditam que Ele cumprirá o resto das profecias messiânicas.
A expressão "Jesus Cristo" surge várias vezes nos escritos gregos da Bíblia, no Novo Testamento, e veio a tornar-se a forma respeitosa como os cristãos se referem a Jesus, Homem Judeu que, segundo os evangelhos, nasceu em Belém da Judeia e passou a maior parte da sua vida em Nazaré, na Galileia, sendo por isso chamado, às vezes, de Jesus de Nazaré ou Nazareno. O título Cristo, portanto, confere uma perspectiva religiosa à figura histórica de Jesus.
A área da teologia cujo foco é a identidade, vida, e ensinamentos de Jesus é conhecida como Cristologia.
Khristós no grego clássico poderá significar coberto em óleo, sendo assim uma translação literal de Messias.
- 1 Visão Cristã Ortodoxa
- 2 Segundo a vertente cristã, nele haveria o cumprimento das antigas profecias
- 3 Os milagres relatados
- 4 Ver também
- 5 Referências
- 6 Leitura recomendada
- 7 Ligações externas
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- Este artigo é sobre o conceito religioso judaico. Para outros significados de Messias, veja a página de desambiguação
Os cristãos, com algumas exceções, consideram que Jesus Cristo é o Messias, bem como o Filho de Deus e uma das três Pessoas da Trindade, doutrina que foi confirmada terminologicamente, a título dogmático, no Concílio de Niceia de 325 d.C.. A palavra "Cristo" (em grego Χριστός, Christós, "O Ungido" ou "O Consagrado") é uma tradução para o grego do termo hebraico mashiach.
No Antigo Testamento, a palavra específica Messias aparece apenas duas vezes: em Daniel 9:25 e 26, quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e seria morto 62 semanas proféticas após a reedificação de Jerusalém, antes da cidade e do templo serem novamente destruídos.
No Novo Testamento, a palavra grega Μεσσίας (Messias) está registrada também apenas duas vezes: em João 1:41, quando o André contou a seu irmão Pedro que recém haviam encontrado o Messias (que traduzido é o Cristo), e em João 4:25, onde uma mulher samaritana comenta com Jesus que sabia que o Messias (que se chamava Cristo) estava vindo, e que quando viesse, nos anunciaria tudo, ao que Jesus prontamente lhe respondeu: "Eu o sou, eu que falo contigo".
Jesusnota 3 nota 4 (8-4? a.C. – 29-36? d.C.1 2 3 ), também chamado de Jesus de Nazaré, é a figura central do cristianismo.4 5 Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado ao mundo para salvar a humanidade.6 7 8 Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois foi o que Ele disse em Lucas 23: 43 e ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa).4 Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (عيسى, transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de Maria").9 Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final.10 11 Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta,12 outros um apóstata.13 Para os cristãos os quatro evangelhos canónicos são a principal fonte de informação sobre Jesus.
Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental.14
- 1 Fontes textuais
- 2 Etimologia
- 3 Pontos de vista sobre Jesus
- 4 Biografia de Jesus pelo Novo Testamento
- 5 Relíquias de Jesus
- 6 Jesus na ficção e na arte
- 7 Notas
- 8 Referências
- 9 Bibliografia
- 10 Ver também
- 11 Ligações externas
- A principal fonte sobre Jesus são os quatro evangelhos canónicos,18 a que se somam outras fontes cristãs, como os evangelhos apócrifos, e um número escasso de fontes não-cristãs.14 Estas fontes providenciam poucas informações sobre o Jesus histórico.19
Três dos evangelhos canónicos (Mateus, Marcos e Lucas) são conhecidos como sinópticos devido às suas semelhanças. Embora Mateus apareça em primeiro lugar no Novo testamento, acredita-se actualmente que Marcos foi o primeiro a ser escrito.20 Enquanto que Mateus dirige-se a uma audiência judaica, e Lucas aos gentios, ambos parecem ter usado Marcos como fonte, possivelmente numa versão inicial.21 João, por seu lado, "é uma produção independente, apresentando os dizeres de Jesus Cristo na forma de discursos que difere do que contam os outros três".22
De acordo com alguns historiadores, estes textos foram escritos entre setenta a cem anos após a morte de Cristo23 nota 6 Eles recontam em pormenores a vida pública de Jesus, ou seja, o período de pregações nos últimos anos da sua vida. No entanto, há limitadas informações sobre sua vida privada. Representam os principais documentos em que convergem os trabalhos hermenêuticos dos historiadores. Na atualidade, diversas escolas com diferentes pontos de vista sobre a confiabilidade dos evangelhos e a historicidade de Jesus têm se desenvolvido.24
Os livros apócrifos têm um valor histórico direto muito ténue ou quase nulo25 nota 7 (dada a sua composição tardia, os mais antigos datam de meados do século II, são mais úteis na reconstrução do ambiente religioso dos séculos seguintes26 nota 8 ), eles fazem uso de fábulas legendárias em grande partes de suas narrativas.27
Os tipos de livros apócrifos são variados: Os evangelhos apócrifos (como o Evangelho do Pseudo-Tomé e o Evangelho do Pseudo-Mateus) que contém milagres abundantes e gratuitos que muitas vezes chega a se parecer com a literatura fantástica, em nítido contraste com a sobriedade dos quatro evangelhos canônicos. Jesus aparece como uma criança prodígio, por vezes caprichoso e vingativo;28 Entre os evangelhos apócrifos contam-se os gnósticos (incluindo o Evangelho de Felipe e Evangelho de Tomé), que contêm revelações privadas e interpretações inéditas sobre o "logos", e transforma Jesus como um ser divino aprisionado em carne e osso, que precisa deixar este mundo, a fim de alcançar salvação;29 Os evangelhos apócrifos da paixão (por exemplo, o Evangelho de Pedro e o Evangelho de Nicodemos) não acrescentam muito às descrições de morte de Jesus dos Evangelhos canônicos, mas têm a característica distintiva de retirar a culpa de Pôncio Pilatos e coloca-las sobre os chefes e autoridades religiosas judias.30
Em algumas obras de autores antigos não-cristãos estão algumas referências esparsas sobre Jesus ou seus seguidores. A mais antiga destas obras é o Testimonium Flavianum31 . Alguns historiadores consideram tais referências como interpolações posteriores de copistas cristãos .nota 9